A intérprete da vilã de Carrossel ultrapassou uma barreira em sua
trajetória na TV. Lívia Andrade, que vive a Suzana na novela do
SBT/Alterosa, começou sua jornada televisiva explorando o lado sensual
no programa Fantasia, da mesma emissora, e ganhou ainda mais destaque
quando se tornou uma das Malandrinhas, do extinto Festa do Mallandro
(Gazeta).
As reboladas de biquíni e os closes ousados fazem parte do passado, mas a atriz não quer apagar isso do seu currículo, como outras beldades, depois que conquistam o sucesso e, principalmente, mudam de foco e de público. "Hoje em dia, não dá para esconder nada de ninguém, você coloca o nome da pessoa no Google e baixa a ficha toda. Trabalhei com a sensualidade, mas não sou isso no meu dia a dia. Além disso, era muito mais nova e não tinha tanta maldade. Para mim, dançar de biquíni era a mesma coisa que estar dançando de vestido de noiva", compara.
Passar de assistente de palco a atriz não ocorreu da noite para o dia. A mudança na carreira, segundo Lívia, não foi planejada. Ela diz que apenas aproveitou as oportunidades que apareceram em sua vida. "Quando você trabalha com a sensualidade, o público masculino é muito fácil de conquistar. Já o respeito das mulheres é muito difícil. Isso quem me deu foi o público do Sílvio Santos", comenta Lívia, referindo-se às suas participações no Programa Sílvio Santos. Com a simpatia da ala feminina, Lívia afirma que rapidamente conquistou as crianças e não pretende voltar a trabalhar com apelos eróticos. "Acho que fotos sensuais são bonitas, mas hoje isso não casa com o meu trabalho. Seria uma grande tolice posar nua ou algo do gênero".
A atriz revela que quando vê as Panicats na TV, enxerga-se lá atrás. Para Lívia, esse tipo de trabalho sempre vai existir, pois dá dinheiro e audiência, mas agora ela sabe se dar valor e não quer mais deixar ninguém sugar o seu sangue. "Os produtores e diretores desses programas não têm pudores, a câmera vai na bunda. Se você não aceitar, eles a trocam por outra e ponto", dispara.
Com os bons índices de audiência de Carrossel, que em sua primeira semana de exibição oscilou entre 11 e 15 pontos de média (cada ponto equivale a 60 mil domicílios ligados no canal na Grande São Paulo), a atriz só quer pensar nas maldades de Suzana. A personagem é a rival da doce professora Helena (Rosanne Mulholland). Elas estudaram na mesma classe na infância e Suzana traz uma rivalidade que vem dessa época. "É uma disputa bem infantil, o que acaba até ficando muito engraçado em cena, porque ela se destempera o tempo todo", diz Lívia.
O figurino de Suzana é bem colorido, com um batom forte e tudo mais pesado, para destoar da mocinha da trama, que desfila sempre com trajes clarinhos e penteados comportados. Lívia não procurou referência para compor a vilã. Ela “pegou" a personagem na primeira semana de gravação. "Entrei no clima da Suzana com o figurino, os trejeitos e as dicas da direção, que são muito importantes. Tenho medo de fazer do meu jeito, ir para um caminho errado e não conseguir voltar", confidencia.
Até agora, a cena que mais a embaraçou foi quando teve de pegar uma criança pelo braço e colocá-la sentada. "Achei a cena forte. Ela estava brava de verdade. Também o contexto é diferente. Se fosse numa escola do mesmo nível na realidade em que vivemos, a criança ia se levantar e dizer que contaria aos pais e seus advogados me processariam".
Lívia, que fez a sonhadora Janaína na novela Corações feridos, também do SBT/Alterosa, de autoria de Íris Abravanel, confessa que Suzana é um desafio. Nos primeiros dias, ao se tornar má nas gravações, ela passou a se sentir diferente e chegou a pensar em procurar o apoio de um psicólogo, porque mergulhou no mundo da personagem em tempo integral. Depois, com o passar do tempo, conseguiu o distanciamento necessário, naturalmente. "Acho que dentro de cada ser humano existem várias pessoas e estou aproveitando e usando todas essas ferramentas", conta a atriz, que também vai continuar a ser vista no Programa Sílvio Santos, aos domingos.
As reboladas de biquíni e os closes ousados fazem parte do passado, mas a atriz não quer apagar isso do seu currículo, como outras beldades, depois que conquistam o sucesso e, principalmente, mudam de foco e de público. "Hoje em dia, não dá para esconder nada de ninguém, você coloca o nome da pessoa no Google e baixa a ficha toda. Trabalhei com a sensualidade, mas não sou isso no meu dia a dia. Além disso, era muito mais nova e não tinha tanta maldade. Para mim, dançar de biquíni era a mesma coisa que estar dançando de vestido de noiva", compara.
Passar de assistente de palco a atriz não ocorreu da noite para o dia. A mudança na carreira, segundo Lívia, não foi planejada. Ela diz que apenas aproveitou as oportunidades que apareceram em sua vida. "Quando você trabalha com a sensualidade, o público masculino é muito fácil de conquistar. Já o respeito das mulheres é muito difícil. Isso quem me deu foi o público do Sílvio Santos", comenta Lívia, referindo-se às suas participações no Programa Sílvio Santos. Com a simpatia da ala feminina, Lívia afirma que rapidamente conquistou as crianças e não pretende voltar a trabalhar com apelos eróticos. "Acho que fotos sensuais são bonitas, mas hoje isso não casa com o meu trabalho. Seria uma grande tolice posar nua ou algo do gênero".
A atriz revela que quando vê as Panicats na TV, enxerga-se lá atrás. Para Lívia, esse tipo de trabalho sempre vai existir, pois dá dinheiro e audiência, mas agora ela sabe se dar valor e não quer mais deixar ninguém sugar o seu sangue. "Os produtores e diretores desses programas não têm pudores, a câmera vai na bunda. Se você não aceitar, eles a trocam por outra e ponto", dispara.
Com os bons índices de audiência de Carrossel, que em sua primeira semana de exibição oscilou entre 11 e 15 pontos de média (cada ponto equivale a 60 mil domicílios ligados no canal na Grande São Paulo), a atriz só quer pensar nas maldades de Suzana. A personagem é a rival da doce professora Helena (Rosanne Mulholland). Elas estudaram na mesma classe na infância e Suzana traz uma rivalidade que vem dessa época. "É uma disputa bem infantil, o que acaba até ficando muito engraçado em cena, porque ela se destempera o tempo todo", diz Lívia.
O figurino de Suzana é bem colorido, com um batom forte e tudo mais pesado, para destoar da mocinha da trama, que desfila sempre com trajes clarinhos e penteados comportados. Lívia não procurou referência para compor a vilã. Ela “pegou" a personagem na primeira semana de gravação. "Entrei no clima da Suzana com o figurino, os trejeitos e as dicas da direção, que são muito importantes. Tenho medo de fazer do meu jeito, ir para um caminho errado e não conseguir voltar", confidencia.
Até agora, a cena que mais a embaraçou foi quando teve de pegar uma criança pelo braço e colocá-la sentada. "Achei a cena forte. Ela estava brava de verdade. Também o contexto é diferente. Se fosse numa escola do mesmo nível na realidade em que vivemos, a criança ia se levantar e dizer que contaria aos pais e seus advogados me processariam".
Lívia, que fez a sonhadora Janaína na novela Corações feridos, também do SBT/Alterosa, de autoria de Íris Abravanel, confessa que Suzana é um desafio. Nos primeiros dias, ao se tornar má nas gravações, ela passou a se sentir diferente e chegou a pensar em procurar o apoio de um psicólogo, porque mergulhou no mundo da personagem em tempo integral. Depois, com o passar do tempo, conseguiu o distanciamento necessário, naturalmente. "Acho que dentro de cada ser humano existem várias pessoas e estou aproveitando e usando todas essas ferramentas", conta a atriz, que também vai continuar a ser vista no Programa Sílvio Santos, aos domingos.
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